Relatório para ONU tem aval da sociedade civil
Relatório para ONU tem aval da sociedade civil 20/08/2015 12:30
Angola apresenta no próximo mês de Setembro, durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), o Relatório Nacional sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
O Relatório, que recebeu nesta quarta-feira, 19, contribuições da sociedade civil, contém uma apreciação do cumprimento das diferentes metas estabelecidas para os diversos objectivos.
O secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Territorial, Pedro Luís da Fonseca, afirmou que o Executivo considera o progresso humano como uma necessidade colectiva da sociedade e, por isso, está a executar as políticas públicas de desenvolvimento humano. Luís da Fonseca, que falava no seminário do Relatório sobre os ODM em Angola, lembrou que o Plano de Desenvolvimento 2013-2017 também centra a sua acção no desenvolvimento social e progresso dos cidadãos.
Pedro Luís da Fonseca destacou a política de promoção do crescimento económico, o aumento do emprego e de diversificação da economia, a política de repartição equitativa do rendimento nacional e de protecção social e a melhoria da repartição do rendimento nacional.
Angola foi um dos 189 países que se comprometeram a alcançar, até 2015, os oito ODM, com destaque para a erradicação da pobreza extrema e a fome, alcançar o ensino primário universal, promover a igualdade de género e empoderamento das mulheres e raparigas, reduzir a mortalidade em crianças com menos de cinco anos, melhorar a saúde materna, combater o VIH/SIDA, malária e outras doenças, lembrou.
Angola comprometeu-se igualmente a desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento, garantir a sustentabilidade ambiental, melhorar a saúde materna e alcançar o ensino universal.
O desenvolvimento humano, a oferta de serviços básicos, o combate à pobreza, a descentralização, o empoderamento das mulheres, incremento da produção e emprego são prioridades para o país.
O secretário de Estado entende que é possível implementar a agenda de desenvolvimento e envolver os intervenientes a nível local, regional e global. O envolvimento da sociedade civil, defendeu, deve ser consistentemente forte, para implementar a Agenda pós-2015.